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Bandeira do Brasil

VEJA O VÍDEO: ESQUECIDOS PELA COMISSÃO DA VERDADE

Introdução

No final dos anos sessenta grupos de militantes comunistas das linhas chinesa e cubana, partidários da insurreição armada, organizaram-se para se opor pelas armas ao governo.

Minoritários, por não contarem com a adesão popular e sem efetivos para manterem guerrilha armada contra as Forças Armadas ou policiais, passaram a desenvolver ações limitadas como roubo a bancos, roubo de armas, roubo de autos, detonação de artefatos explosivos nas portas de alguns quartéis e outros crimes parecidos. Mais tarde tentaram sequestrar aviões, não conseguindo. Sequestros de diplomatas estrangeiros foram efetivados com sucesso, pela pouca segurança a serviço desses funcionários.

A ação armada limitada e de pequeno significado revolucionário desses insurretos, chamados de subversivos ou terroristas pelo governo, realizada em agências bancárias, na via pública contra cidadãos ou na porta de quarteis, acabavam ferindo ou matando populares, que passaram a ser as vítimas diretas desses crimes, por deterem a posse das “res furtiva” ou por serem meros transeuntes no local.

Sem o apoio popular que engrossasse o número de militantes da “guerrilha” ou a auxiliasse materialmente e a severa repressão exercida pelos militares acabaram por esvazia-la até a completa extinção, na primeira metade dos anos setenta.

As consequências das suas ações, entretanto, materializaram-se nas centenas de vítimas inocentes mortas ou gravemente feridas em todo o Brasil.



Nilson José de Azevedo Lins

Civil - PE - 31/01/69

Gerente da firma Cornélio de Souza e Silva, distribuidora da Souza Cruz, em Olinda. Foi assaltado e morto quando ia depositar, no Banco, o dinheiro da firma.

Organização: PCBR (Partido Comunista Brasileiro Revolucionário).

Autores: Alberto Vinícius Melo do Nascimento, Rholine Sonde Cavalcante Silva, Carlos Alberto Soares e João Maurício de Andrade Baltar

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